MADEIRAS

 

ESCOLHA A MADEIRA MAIS APROPRIADA

A madeira vem sendo usada desde o inicio da civilização, pelos seres humanos para construção de suas moradias, carpintaria e até decoração.  No Brasil, e no mundo esse produto é muito utilizado na construção civil , nós da Garibaldi madeiras estamos prontos para lhe fornecer o melhor produto retirado da floresta de maneira legal com um plano de manejo adequado para a espécie, de forma que essa não se perca e entre em extinção . Faça seu projeto seja ele construção externa ou interna, carpintaria ou decorativa, escolha a madeira mais apropriada.

 
 
 

IPÊ

 

Nome científico: Tabebuia spp.
Família: Bignoniaceae
Altura: de 7 metros a 16 metros

A madeira de ipê é conhecida pela sua superfície pouco lustrosa e textura média e uniforme. Muito pesado e resistente, o ipê mantém-se conservado perante ataques de insetos e envelhecimento. Tais características fazem com que suas principais aplicações sejam em estruturas pesadas da construção civil. Além disso, esta madeira é uma das mais versáteis, podendo ser usada em artigos de esporte, brinquedos, cabos de ferramentas, implementos agrícolas, peças torneadas e instrumentos musicais. Ficha Técnica

Observação: a madeira de ipê pertence ao grupo de espécies do gênero Tabebuia, que produzem madeiras pesadas, duras, de coloração pardo-acastanhada e com vasos obstruídos por ipeína (substância de cor amarelo-esverdeada). Dentre essas espécies, pode- se mencionar Tabebuia ochraceae (Cham.) Bureau, Tabebuia impetiginosa (Mart. ex DC.) Standl., Tabebuia longifolia (Bureau) Standl. e Tabebuia serratifolia (Vahl.) Nichols.

Outros nomes populares: ipê-amarelo, ipê-docerrado, ipê-pardo, ipê-preto, ipê-roxo, ipê-tabaco, ipê-una, ipeúva, pau-d’arco, pau-d’arco-amarelo, peúva, piúna, piúna-amarela, piúna-roxa, piúva e piúva-do-serrado

Nomes internacionais: bethabara, ipé (ATIBT,1982),
ipê (BSI,1991), lapacho e lapacho ararillo

 

Ocorrência no Brasil: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul

Ocorrência em outros países: América Central, Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana, Guiana Francesa, Paraguai, Peru e Suriname

Plantio comercial: para que as sementes sejam aproveitadas, é preciso coletar os frutos que caem diretamente da árvore e colocá-los para germinar em seguida em canteiros ou embalagens individuais com substrato orgânico arenoso. Em ambiente semi- sombreado, as mudas são perceptíveis em 10 a 12 dias, ficando prontas para plantio em local definitivo em menos de quatro meses.

USOS

Construção civil:

• Pesada externa: pontes, dormentes ferroviários, cruzetas e defensas
• Pesada interna: vigas e caibros
• Leve em esquadrias: portas, janelas e batentes
• Leve interna, decorativa: guarnições, rodapés,forros e lambris
• Assoalhos: tábuas, tacos, parquetes e escadas

Mobiliário
• Alta qualidade: partes decorativas de móveis

Outros usos: artigos de esporte, brinquedos, cabos de ferramentas, implementos agrícolas, peças torneadas

 
 
 

CUPIÚBA

 

Nome científico: Goupia glabra Aubl.

Outros nomes: cachaceiro, copiúba, copiúva, cupiúba-rosa, peniqueiro, peroba-do-norte, peroba- -fedida, vinagreiro.

Ocorrência no Brasil: Amazônia, Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia.

CARACTERÍSTICAS GERAIS

Características sensoriais: cerne e alburno indistintos pela cor, castanho-avermelhado; superfície sem brilho; cheiro perceptível, desagradável, gosto imperceptível; densidade alta; grã irregular; textura média.

Descrição anatômica macroscópica

• Parênquima axial: visível apenas sob lente, apotraqueal difuso em agregados
• Raios: visíveis apenas sob lente no topo e na face tangencial, finos, poucos a numerosos
• Vasos: visíveis a olho nu, médios, poucos, porosidade difusa; solitários; obstruídos por óleo-resina
• Camadas de crescimento: indistintas (Fonte: IPT, 1989a)

 

USOS

Construção civil

• Pesada externa: postes, pontes, mourões, cruzetas, esteios, escoras
• Pesada interna: vigas, caibros,
• Leve externa: caibros, caixilhos, guarnições, ripas, sarrafos
• Leve interna, estrutural: ripas, partes secundárias de estruturas

Outros usos:

• cabos de ferramentas
• transporte
• embarcações
• embalagens

 
 
 

CUMARU

 

Nome científico: Dipteryx odorata (Aublet.) Willd.

Grupo: pode incluir as espécies Dipteryx odorata, D. ferrea e D. punctata. (Fonte: EMBRA PA, 2004)

Outros nomes: camaru, camaru-ferro, cambaru, cambaru-ferro, champanha, cumaru-amarelo, cumaru- da-folha-grande, cumaru-escuro, cumaru-ferro, cumaru-rosa, cumaru-roxo, cumaru-verdadeiro, cumbari, cumbaru-ferro, muirapagé.

Ocorrência no Brasil: Amazônia, Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia.

CARACTERÍSTICAS GERAIS

Características sensoriais: cerne e alburno distintos pela cor, cerne castanho-claro-amarelado; brilho moderado; cheiro e gosto imperceptíveis; densidade alta; dura ao corte; grã revessa; textura fina a média, aspecto fibroso atenuado; superfície pouco lustrosa.

Descrição anatômica macroscópica

• Parênquima axial: visível sob lente, paratraqueal aliforme de extensão losangular, ocasionalmente confluente
• Raios: visíveis apenas sob lente no topo e na face tangencial, finos, numerosos, estratificados (3 por mm)
• Vasos: visíveis a olho nu, pequenos a médios; poucos; porosidade difusa; solitários, geminados, e múltiplos de 3 a 6; obstruídos por óleo-resina
• Camadas de crescimento: pouco distintas, demarcadas por zonas fibrosas (Fonte: IPT, 1989a)

 

USOS

Construção civil

• Pesada externa: pontes, postes, mourões, estacas, esteios, cruzetas, dormentes ferroviários
• Pesada interna: vigas, caibros
• Leve externa: caixilhos, caibros, guarnições, ripas, sarrafos
• Leve interna, esquadrias: batentes
• Leve interna, decorativa: forros, lambris

Assoalhos:

• tacos
• tábuas
• parquetes
• degraus de escada

Mobiliário:

• Alta qualidade: partes decorativas de móveis

Outros usos:

• cabos de ferramentas
• transporte
• embarcações

 
 
 

GARAPEIRA (GARAPA)

 

Nome científico: Apuleia leiocarpa (J. Vogel J. F. Macbr.)

Outros nomes: amarelinho, barajuba, garapeira, gema-de-ovo, grápia, grapiapúnha, jataí-amarelo, muirajuba, muiratuá.

Ocorrência no Brasil: Amazônia, Mata Atlântica, Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo.

CARACTERÍSTICAS GERAIS

• Raios: visíveis apenas sob lente no topo e na face tangencial; finos; estratificados
• Vasos: visíveis a olho nu, pequenos a médios; porosidade difusa; solitários e múltiplos de 2 a 4; obstruídos por óleo-resina
• Camadas de crescimento: distintas, ligeiramente individualizadas por zonas fibrosas tangenciais mais escuras (Fonte: IPT, 1983

Características sensoriais: cerne e alburno distintos pela cor, cerne variando de bege-amarelado a castanho-amarelado; superfície lustrosa e lisa ao tato; cheiro e gosto imperceptíveis; densidade média; dura ao corte; grã revessa; textura média.

Descrição anatômica macroscópica

• Parênquima axial: visível a olho nu, paratraqueal aliforme de extensão losangular e confluente, em trechos curtos, oblíquos, e também formando faixas tangenciais onduladas e irregulares

 

USOS

Construção civil

• Pesada externa: pontes, estacas, dormentes ferroviários, cruzetas, mourões, postes
• Pesada interna: vigas, caibros
• Leve externa: caibros, caixilhos, guarnições, ripas, sarrafos
• Leve interna, esquadrias: portas, venezianas, caixilhos
• Leve interna, decorativa: cordões, guarnições, forros, rodapés

Assoalhos:

• tacos
• tábuas
• parquetes
• degraus de escada

Mobiliário

• Alta qualidade: móveis decorativos

Outros usos:

• cabos de ferramentas
• transporte